Governo apresenta esboço das futuras mudanças na previdência

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Imagem: Camila Domingues/Arquivo Palácio Piratini

O primeiro esboço das mudanças nas regras da aposentadoria foi apresentado na última semana durante reunião do Fórum do Trabalho e Previdência, evento que reuniu empresários, sindicalistas e representantes de movimentos sociais. A alteração é vista pelo governo federal como uma tentativa de salvar as contas públicas a longo prazo.

A presidente Dilma Rousseff defende a mudança com o argumento de que, com a população brasileira vivendo mais, as contas públicas da previdência não se sustentam. Somente no ano passado, a previdência fechou com déficit de R$ 89,5 bilhões.

Para o governo, a decisão sobre a fixação de uma idade mínima é a mais impopular a ser tomada nas discussões. A proposta é que, a partir de 2026, os brasileiros só possam se aposentar após completar 65 anos. O início da vigência da mudança coincide com o fim da regra 85/95, alternativa ao fator previdenciário, contudo, nenhum direito adquirido será perdido.

Veja abaixo o que deve mudar na Previdência:

Idade mínima
Como é: a aposentadoria funciona por idade. A partir de 65 anos para homens e 60 para mulheres.
Como fica: aposentadoria para ambos somente a partir de 65 anos.

Aposentadoria por Tempo de Serviço
Como é: não existe idade mínima. A contribuição mínima é de 35 anos para homens e 30 anos para mulheres.
Como fica: ter 65 anos no mínimo e 35 anos de contribuição.

Pensões
Como é: não há restrições para pagamento de pensões por morte.
Como fica: o pagamento de pensões por morte fica condicionado à necessidade de herdeiros ou cônjuges.

Atualização
Como é: os vencimentos da aposentadoria e dos demais benefícios são reajustados continuadamente de acordo com a alteração do salário mínimo.
Como fica: pensões, aposentadorias, auxílio-doença e seguro-desemprego não ficariam indexados ao salário mínimo e, portanto, não serão reajustados anualmente.

Regras
Como é: os trabalhadores rurais têm direito a aposentadoria mesmo sem cumprir os pré-requisitos de contribuição e idade mínima.
Como fica: trabalhadores urbanos e rurais passam a responder pelas mesmas regras para ter acesso a aposentadoria.

Regulamentação e fundos
Como é: os benefícios são pagos com recursos do Orçamento e da Lei Orgânica de Assistência Social.
Como fica: o governo pretende destinar parte de verbas como a CPMF e de impostos sobre produtores rurais e microempresas para financiar o INSS.

7 dicas para ter um bom relacionamento no escritório

Crédito: Fábrica de Cursos

Crédito: Fábrica de Cursos

Quando o assunto é sucesso, postura profissional e boa relação com os colegas no ambiente de trabalho são aspectos fundamentais. Como a maioria das pessoas passa mais tempo na empresa do que em casa, ter um bom relacionamento com todos aqueles que nos cercam é essencial para a nossa vida. De acordo com a psicóloga e consultora de treinamento e desenvolvimento, Meiry Kamia, atitudes simples como cumprimentar os colegas, trabalhar com bom humor e ter iniciativa podem transformar positivamente o ambiente e tornar o dia a dia muito mais produtivo.

Confira sete dicas da especialista que podem ajudar na sua carreira:

1. Cumprimente as pessoas

Quem não gosta de ser recebido com um sorriso e um “bom dia”? Muitas pessoas, por chegarem cansadas ou com sono, não percebem que não cumprimentam os colegas. Olhar nos olhos significa reconhecer as pessoas como seres humanos. Cumprimentá-las é um sinal de respeito. Não cumprimentar significa ignorar a presença do colega, e isso fecha qualquer tentativa de contato.

2. Trabalhe com bom humor

O sorriso traz leveza para qualquer ambiente de trabalho. É muito bom trabalhar com pessoas bem-humoradas porque estão sempre sorrindo e são mais otimistas. O sorriso é um cartão de visitas que mostra que você está disposto e aberto ao contato humano. Uma cara fechada denuncia uma pessoa que não quer interagir, ou que está nervoso com alguma coisa, e isso, naturalmente, afasta as pessoas.

3. Aceite as diferenças

O grande problema dos relacionamentos reside nas diferenças. É difícil aceitar pessoas que pensam e se comportam diferentes de nós. Procure aceitar que as pessoas são diferentes porque possuem histórias de vida, valores e culturas diferentes e por isso podem enxergar o mundo de um jeito diferente do seu. Aprenda a se colocar no lugar dos outros e compreender seus pontos de vistas. Compreender o outro significa não julgá-lo, e aceitá-lo mesmo quando ele não concorda com o seu ponto de vista.

4. Ofereça ajuda

Tenha iniciativa. Se você perceber que um colega seu está com dificuldade e você pode ajuda-lo, não pense duas vezes e ofereça ajuda. Aja com os outros da mesma forma como você gostaria que as pessoas agissem com você. É muito bom poder construir um ambiente de trabalho em que as pessoas colaboram umas com as outras. Comece por você.

5. Fique longe das fofocas

A fofoca muitas vezes contamina o ambiente de trabalho. Não faça parte de conversas que fazem comentários maldosos com relação a colegas de trabalho. Caso alguma informação chegue até você, pense nas consequências de passá-la adiante.

6. Tenha uma postura madura

Evite melindres ou ficar na posição de vítima. Caso o seu departamento ou você mesmo tiver que enfrentar algum problema, faça-o de forma madura, sem chiliques, sem chororôs, sem buscar outros culpados. Baseie-se na realidade e foque na resolução dos problemas. É muito ruim trabalhar com pessoas emocionalmente imaturas.

7. Saiba receber e dar feedbacks

Para construir um bom relacionamento é preciso fazer ajustes, por isso saber dar e receber feedbacks é fundamental. Para alguns, receber feedbacks é mais difícil porque somos resistentes a críticas. Reconhecer com humildade que é preciso melhorar em alguns aspectos é muito importante e fundamental para construir relacionamentos baseados na confiança. Saber dar feedbacks também é uma habilidade difícil pois poucos sabem como fazê-lo de forma assertiva e objetiva, de forma a promover o crescimento das pessoas. Mas a confiança advinda do hábito do feedback é base forte para bons relacionamentos e parcerias de trabalho.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro

Mais uma pausa

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O Carnaval deste ano chegou mais cedo e, devido ao feriado, não teremos expediente na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana. Estaremos de volta na quinta-feira, dia 11, em nosso horário normal – das 9h às 12h e das 13h às 17h30min.
Desejamos um feriado alegre e consciente para todos vocês!

Para o feriado: 8 filmes com lições sobre carreira

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Se o seu plano para este Carnaval for descansar e relaxar com programas caseiros, dividimos aqui uma lista do portal Exame.com com oito filmes – todos eles disponíveis na Netflix – com valiosos ensinamentos sobre carreira profissional.

Acompanhe a lista e escolha seus títulos favoritos:

1. Gênio indomável

Com diversas passagens pela polícia, o rebelde Will (Matt Damon) trabalha como zelador numa universidade em Boston. Tudo muda quando, por acaso, ele é descoberto como um gênio da matemática por um professor do renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology).

O que acrescenta à carreira? A discussão gira em torno do papel da inteligência emocional para o sucesso, algo que pode ser aprendido ao longo da vida, e a importância de lidar com diferentes formas de percepção sobre as coisas.

2. Forrest Gump

Forrest Gump (Tom Hanks) é um rapaz com coração puro – e um QI muito abaixo da média. Sonhando com seu amor de infância, Jenny, ele acaba se envolvendo por acaso em momentos essenciais da história dos Estados Unidos, como a Guerra do Vietnã e o escândalo de Watergate.

O que acrescenta à carreira? O filme é interessante por mostrar uma história de sucesso que não tem nada a ver com inteligência ou ambição. Forrest consegue se tornar uma estrela milionária graças à sua lealdade aos amigos, à perseverança em situações duras e sua capacidade de ser grato pelo que tem. Não que isso signifique que você deva abandonar as suas ambições profissionais: o que Forrest ensina é o valor de conhecer as emoções das pessoas ao seu redor e atender as necessidades mais humanas de chefes, clientes e colegas.

3. O sushi dos sonhos de Jiro

O documentário retrata a vida de Jiro Ono, proprietário de um renomado restaurante em Tóquio, no Japão. Ele nunca tirou férias, detesta folgas e não tem qualquer distração. Aos 85 anos, ele conserva a obsessão que o levou à fama: a busca pelo sushi perfeito.

O que acrescenta à carreira? Além de ser um banquete para os olhos dos amantes da culinária japonesa, o filme aborda temas como vocação e envolvimento emocional com o trabalho. Embora não seja o único ingrediente para o sucesso e que seja necessário atenção para que não se torne algo obsessivo, a paixão é positiva por impulsionar a carreira.

4. Sociedade dos poetas mortos

Na década de 1950, a rotina do tradicional colégio Welton Academy é afetada pela chegada de um novo – e pouco ortodoxo – professor de literatura, John Keating (Robin Williams). O principal objetivo de John é ensinar seus alunos a pensar por si próprios e usufruir ao máximo da vida.

O que acrescenta à carreira? Se você quer mudar algo na sua empresa, prepare-se: a tarefa não será fácil. Além de uma dura dose de realismo, o filme também traz uma defesa do aprendizado ativo e participativo. A melhor forma de adquirir uma nova competência é por meio da discussão e da reflexão – e não decorando ou repetindo teses e teorias, por melhores que elas sejam.

5. Wall Street: Poder e cobiça

De olho na possibilidade de ascensão profissional, Bud (Charlie Sheen) desenvolve uma relação cada vez mais próxima com seu inescrupuloso chefe Gekko (Michael Douglas).

O que acrescenta à carreira? O filme mostra sem rodeios a falta de escrúpulos de muitos agentes do mercado financeiro, interessados exclusivamente em seus próprios bolsos. O retrato dos efeitos da ganância desenfreada merece a atenção não apenas de quem trabalha no mercado financeiro, mas também de qualquer profissional disposto a pensar sobre a relação entre dinheiro e felicidade.

6. Sem limites

Eddie (Bradley Cooper) é um escritor frustrado com sérias dificuldades financeiras. Tudo muda quando ele descobre uma pílula misteriosa que lhe permite usar 100% das suas capacidades mentais.

O que acrescenta à carreira? Se você se sente seduzido pela ideia de tomar um remédio que fará o seu cérebro milhares de vezes mais poderoso, cuidado: a inteligência superior pode ser extremamente perigosa se não vier acompanhada de valores e princípios positivos.

7. À procura da felicidade

Nos anos 1980, o vendedor Chris Gardner (Will Smith) enfrenta terríveis dificuldades financeiras. Abandonado por sua mulher, luta diariamente para proporcionar uma vida melhor a seu filho de 5 anos.

O que acrescenta à carreira? O filme põe em evidência as pessoas que se esforçam para vencer na vida mesmo quando estão em clara desvantagem na pirâmide social. Ao assistir, a dica é ter um olhar crítico sobre o típico discurso de autoajuda implícito na história.

8. Amor sem escalas

Ryan (George Clooney) viaja constantemente para executar uma função ingrata: dar a notícia da demissão a funcionários dos seus clientes. Um encontro inesperado, porém, fará com que ele repense seu estilo de vida.

O que acrescenta à carreira? Trabalhar fora do Brasil e construir uma trajetória internacional é o sonho de muita gente. Porém, a vida entre um aeroporto e outro pode trazer angústias inesperadas. O filme mostra que é importante não negligenciar a busca pelos vínculos afetivos e pela identidade pessoal.

Advogado gaúcho assume a presidência da OAB

Lamachia

O advogado gaúcho Claudio Pacheco Prates Lamachia foi eleito presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e comandará a entidade, que reúne 945 mil advogados em todo o País, nos próximos três anos.

A votação ocorreu em sessão solene do Colégio Eleitoral, formado pelos conselheiros federais eleitos para o triênio 2016-2019. O voto é individual e secreto. A sessão foi conduzida pela decana do Conselho Federal, Cléa Carpi da Rocha.

Lamachia é o primeiro advogado atuante no Rio Grande do Sul a presidir a entidade em seus 85 anos de existência. Em seu discurso de posse ele assegurou que a entidade manterá uma permanente busca de valorização aos honorários advocatícios e uma defesa intransigente das prerrogativas profissionais. Em sua trajetória pela OAB ele foi duas vezes presidente da OAB-RS, entre 2007 e 2012; na reeleição, em 2009, ele teve 82% dos votos. Em 2012, em pesquisa nacional, foi o presidente melhor avaliado entre todas as 27 seccionais do País: 93% de aprovação da classe.

O novo presidente afirmou também que a OAB estará, mais do que nunca, atenta aos anseios da sociedade, em uma cruzada contra a corrupção e o mau uso das verbas públicas. “A OAB não deixará, de maneira alguma, de lutar por um novo patamar ético na política brasileira e cobrará do governo e do Congresso medidas efetivas no combate ao fisiologismo e as concertações de gabinetes. Sem bandeiras partidárias, defendendo o interesse da sociedade e respeitando a Constituição, estaremos mais atentos e atuantes do que nunca. É o que a sociedade espera de nós. Esse é o nosso compromisso”, prometeu Lamachia.

Conforme determina o Estatuto da Advocacia e o Regulamento Geral da OAB, participaram da votação os 81 conselheiros federais – representando os 26 estados e o Distrito Federal.

Os integrantes da nova diretoria da OAB Nacional e os conselheiros federais serão empossados nesta segunda-feira (1º), às 9h, em cerimônia administrativa no plenário do Conselho. Compõem também a chapa eleita para o triênio 2016/2019 Luis Cláudio Chaves (MG) como vice-presidente; Felipe Sarmento (AL) como secretário-geral; Ibaneis Rocha (DF) como secretário-geral adjunto; e Antonio Oneildo Ferreira (RR), que permanece na função de diretor-tesoureiro.

Texto e foto: Assessoria de Imprensa da OAB/Conselho Federal