10 lições de comunicação de Game of Thrones

GameofThrones

O último episódio da sexta temporada da série Game of Thrones bateu recorde de audiência em sua primeira exibição, com 50 milhões de espectadores no domingo, 25 de junho. Os personagens de Game of Thrones dão lições de como comunicar e reposicionar suas imagens, ainda que nem sempre defendam exatamente as boas práticas organizacionais. A lista abaixo é do portal da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e pode conter spoilers.

1. Tyrion Lannister: Invista nas relações governamentais

A ambição do anão não é conquistar o poder, mas estar perto dos líderes para que adotem boas práticas de gestão. Como conselheiro da rainha Daenerys, ele a convenceu a não pôr fogo na cidade de Meeren.

2. Jon Snow: Não adote uma estratégia sem antes convencer seu público interno

Como chefe dos Guardiões da Muralha, ele fez um acordo com os selvagens, sem negociar com seus pares. Foi morto. Ainda bem que teve quem o ressuscitasse. Soube reposicionar suas ambições por meio de uma nova narrativa heroica e se sagrou Rei do Norte.

3. Melisandre: Tenha cuidado com o que você comunica

A feiticeira vermelha garantiu que as tropas do líder Stannis Baratheon tomariam Westeros caso ele oferecesse a filha em sacrifício a seu deus único. Errou. Aprendeu a lição e ressuscitou Jon Snow sem prometer que teria sucesso. Mesmo assim, fez isso tarde demais. Se ela manteve uma comunicação exemplar com Deus, mostrou-se péssima em relação a seus fornecedores.

4. Lorde Varys: Cultive boas fontes  

O conselheiro de Westeros, conhecido como o Sussurador, faz lobby com os governantes e lança mão de informações confidenciais. Assim, fica bem com todos, sobrevive e triunfa nas mais diversas cortes, de Dorne a Mereen.

5. Daenerys Targaryen: Governe com uma agenda positiva

A herdeira do Trono de Ferro está reunindo forças armadas de diversas origens para conquistar o poder. Para isso, tem abolido a escravatura, lançado políticas de inclusão de gênero, testado novos modelos de administração e punido as elites de povos primitivos. Para seduzir as multidões, ela ainda conta com três dragões invencíveis.

6. Arya Stark: Tenha visão de longo prazo

Paciência é a maior virtude da filha caçula de Ned Stark. Ela também é um modelo de superação, pois espera para executar o projeto de vingar da morte dos pais, capacitando-se em artes marciais e técnicas de ocultismo e magia.

7. Lorde Baelish: Faça parcerias para progredir

De origem humilde, o Mindinho subiu na vida fazendo inimizades e destruindo pessoas, ao mesmo tempo que se uniu a protagonistas dos novos cenários de poder. Seu objetivo é se tornar Rei do Norte. Mas os sete deuses parecem que não vão dar asas à cobra.

8. Cersei Lannister: Saiba usar suas ferramentas na hora certa

Como ter uma imagem tão negativa e arrebatar tantos fãs? Para reconquistar o trono, a rainha Cersey se vale de todo seu repertório de crueldades, falta de ética e péssimas práticas. Espera o momento exato para se vingar e demonstra que a boa gestão pede medidas drásticas. Sua gestão rigorosa arrasta os fãs ao trono.

9. Sansa Stark: Utilize sua reputação com sabedoria

A filha mais velha de Ned Stark explora como ninguém a beleza e o decoro para disseminar uma imagem positiva entre seus seguidores. Até na vingança ela sabe manter a reputação e crescer na hierarquia real do Norte.

10. Jorah Mormont: Não se apaixone pelo chefe

O guerreiro ândalo serviu sua chefe – a rainha Daenarys – com tanta dedicação e fidelidade que acabou se dando mal. Declarou-se a ela e teve que renunciar a seu posto, comprometendo seus projetos.

Para o fim de semana: filmes da Netflix sobre carreira de trabalho

Cena do filme Jobs, com Ashton Kutcher. Crédito: Divulgação

Cena do filme Jobs, com Ashton Kutcher. Crédito: Divulgação

Assistir a filmes é sempre uma boa programação para os fins de semana. Com frio, então, esse lazer fica ainda melhor. Compartilhamos aqui a seleção do consultor de carreira Rodrigo Camargo, da Talenses, de filmes disponíveis na Netflix e que contam histórias reais ou imaginárias sobre o poder da paixão pela carreira para superar desafios. A lista foi publicada pelo Portal Exame.com.

Mr. Selfridge

A série conta a história de Harry Selfridge, um empreendedor norte-americano que de fato existiu e fundou uma importante loja de departamento em Londres, na década de 1910.

Por que vale a pena? Selfridge é uma figura que não passa despercebida: visionário e envolvente, ele cria uma aura de sedução em torno dos seus produtos. Segundo Rodrigo Camargo, consultor da Talenses, a série é interessante por mostrar a paixão que o trabalho é capaz de inspirar. “Como gosta muito do que faz, ele tem um sucesso estrondoso”, diz Camargo. A loja dá certo graças à capacidade de Selfridge em servir seus clientes bem — e com prazer.

Suits

Após se envolver com negócios ilícitos e abandonar a faculdade de Direito, o brilhante Mike Ross é contratado pelo escritório de Harvey Specter, um dos melhores advogados de Nova York. A série aborda a relação entre eles, bem como os casos que precisam resolver juntos.

Por que vale a pena? Esta é uma sugestão especialmente interessante para advogados que atuam no mundo corporativo. Além de explorar dramas que estimulam qualquer aficionado por direito empresarial, a série mostra um aspecto muitas vezes esquecido no dia a dia: a diferença que um bom parceiro pode fazer para a sua carreira. Os dois personagens principais têm perfis díspares, mas complementares. Para Camargo, essa cumplicidade é fundamental para que os sócios gerem bons resultados e tenham satisfação em trabalhar juntos.

Chef’s table

Os protagonistas desta série são chefs de cozinha de renome internacional, inclusive o brasileiro Alex Atala, do premiado restaurante D.O.M.. Cada episódio é dedicado a um profissional em particular, explorando suas paixões, talentos e histórias pessoais.

Por que vale a pena? Este é um prato cheio para quem quer se entregar de corpo e alma à sua vocação. Segundo Camargo, o mérito da série está em mostrar como o amor pela carreira pode trazer resultados surpreendentemente positivos para profissionais de qualquer área — até das mais competitivas, como a gastronomia. A maioria dos chefs teve que enfrentar dificuldades inimagináveis até chegar ao topo. “O segredo deles foi acreditar numa filosofia de trabalho, cultivar uma pureza na busca pelo melhor ingrediente, pelo melhor método de preparo”, diz. “Esses ideais valem para qualquer profissão”.

O físico

Na Inglaterra do século 11, a mãe de Rob Cole morre de uma doença misteriosa. Inspirado pelo ideal de salvar vidas, o jovem decide ir à Pérsia para aprender medicina. Em sua terra natal, ele e outros estudiosos da saúde são perseguidos pela Igreja Católica pela prática de “bruxaria”. O filme é baseado no livro homônimo de Noah Gordon.

Por que vale a pena? Embora retrate um passado distante, o filme aborda questões muito atuais, diz Rodrigo Camargo, da Talenses. O primeiro é a importância do envolvimento emocional com a carreira para ter sucesso. “Ele se apaixona por medicina, e nada mais o segura depois disso”, explica. O segundo tema presente é a coragem necessária para romper paradigmas. Se na Idade Média os cientistas eram vistos como “bruxos”, na atualidade certas ideias são questionadas e até desencorajadas nas empresas por fortes resistências culturais. A história de Rob mostra que é preciso continuar insistindo.

A rede social

Premiado pelo Oscar, o filme mostra os primeiros passos do Facebook, a rede social mais popular da atualidade. Tudo começa quando o universitário Mark Zuckerberg usa um algoritmo desenvolvido por seu melhor amigo, o brasileiro Eduardo Saverin, para criar um site voltado aos estudantes de Harvard.

Por que vale a pena? Segundo Camargo, o filme costuma gerar reações ambíguas. Se, por um lado, a conduta de Zuckerberg pode ser interpretada como desleal por alguns espectadores, a história também prova a importância do entusiasmo para realizar grandes feitos. “É uma história típica da geração Y, que procura satisfação e realização pessoal no trabalho”, diz o consultor. A energia de Zuckerberg e Saverin, assim como a de outros jovens, é o combustível para que o Facebook se torne uma das empresas mais bem-sucedidas da atualidade.

Jobs

O longa conta a história do fundador da Apple, Steve Jobs, das experiências juvenis na Reed College em 1974 à glória internacional trazida pelo lançamento do iPod em 2001.

Por que vale a pena? Jobs era obcecado pelo trabalho. Segundo Camargo, ele só demorou para chegar ao topo porque, por muito tempo, foi uma figura despretensiosa. Ainda assim, o sucesso seria inevitável para um gênio da sua estatura. “O filme celebra as pessoas que nasceram para fazer alguma coisa, que é o caso de Jobs”, diz o consultor. Quem respeita e valoriza seus próprios talentos está dando o primeiro passo para transformá-los em uma carreira bem-sucedida.

Mãos talentosas: A história de Ben Carson

O drama conta a história real de Ben Carson, um garoto pobre que se tornou um dos neurocirurgiões mais famosos do mundo. Apesar das dificuldades, ele encontra na mãe um apoio fundamental para seguir sua vocação para a medicina.

Por que vale a pena? Como “O físico”, o filme mostra a superação de adversidades para praticar a medicina. Segundo Camargo, esse processo fica mais fácil se há apoio em casa. O incentivo da mãe é fundamental para que o personagem —  que na infância foi um aluno de notas baixas —  descubra sua paixão pela neurocirurgia e ganhe destaque internacional em sua área.

7 erros que colocam em cheque a produtividade das empresas

Crédito da imagem: ThinkStock

Crédito da imagem: ThinkStock

A produtividade de sua empresa pode ser afetada por uma das falhas mais básicas: erros na contratação de funcionários

Sob influência da crise política e econômica, as empresas brasileiras têm perdido competitividade perante outros mercados globais. De acordo com o ranking global do Instituto da Escola de Negócios Suíça IMD, o Brasil está na 57ª posição entre 61 nações, atrás de outros países da América Latina, como Argentina (55ª), Peru (54ª), Colômbia (51ª) e Chile (36ª).

Conforme Francisco Teixeira Neto, especialista da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), a competitividade está diretamente ligada a produtividade das empresas – embora a instabilidade econômica e política também exerçam influência importante. Confira, então, os principais erros que comprometem a produtividade e cuja mudança está ao alcance das empresas:

1. Erros na contratação dos funcionários – designar uma pessoa para um cargo no qual ela não possua o perfil e as competências necessárias ou contratar pessoas que não estejam alinhadas aos valores, crenças e objetivos da organização.

2. Falta de capacitação – não desenvolver constantemente as pessoas para a exercício da função, já que os processos são aprimorados e seus padrões alterados. Pessoas desatualizadas geram produtos ou serviços que precisam ser refeitos. Além disso, é importante estimular o feedback sobre o desempenho dos colaboradores. Se as pessoas não sabem o que fazem de errado, também não é possível que melhorem seu desempenho.

3. Ausência de processos – a falta de padrões impossibilita a replicabilidade de um processo ou resultado, gerando retrabalho.

4. Falta de indicadores – é necessário a medição e a melhoria do desempenho. A falta de indicadores deixa o processo muito subjetivo, nem sempre proporcionando os dados concretos para realizar mudanças.

5. Não monitorar e avaliar – se não há medição nem monitoramento do desempenho das pessoas, não há como fazer o gerenciamento;6. Infraestrutura defasada – a ausência de recursos para que as pessoas possam realizar suas funções com saúde e segurança. Isso inclui também estar atento às inovações tecnológicas que possam proporcionar ganhos de produtividade.

 7. Informações centralizadas – não disponibilizar as informações necessárias, ou devidamente atualizadas, para o exercício da função e a tomada de decisões pelas pessoas.

Fonte: Portal Administradores