Sobre a reforma da previdência

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Um dos assuntos mais comentados em 2014, a reforma da Previdência Social parece ainda estar distante de acontecer.

Na última sexta-feira, 22 de novembro, o jornal O Globo publicou uma notícia com a visão do economista Fabio Giambiagi, especialista em previdência pública e chefe do Departamento de Risco de Mercado do BNDES, que afirma não acreditar numa mudança em 2015, primeiro ano do próximo mandato presidencial.

De acordo com a matéria, há mais espaço político para reformas no início de um governo. No entanto, conforme Giambiagi, a situação deverá se agravar no próximo governo e a necessidade de uma mudança, bastante clara para ele e para muitos especialistas, ficará clara para a maioria somente em 2019.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

Fonte: O Globo

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Dia da Bandeira

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Hoje, 19 de novembro, é Dia da Bandeira. A justificativa para a data remete à história do nosso país: foi neste mesmo dia, em 1889, que a bandeira nacional como conhecemos hoje foi apresentada, quatro dias depois da Proclamação da República. O objetivo era utilizar o simbolismo da bandeira para coroar a nova fase do Brasil após a queda da monarquia.

O modelo foi criado por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, ambos com influência política e religiosa no período, e desenhada por Décio Vilares.

Cada cor escolhida possui um significado, acompanhe: o verde simboliza as matas, o azul representa o céu, o amarelo, as riquezas, e o braco simboliza a paz. As estrelas, por sua vez, indicam os Estados do Brasil, enquanto a inscrição Ordem e Progresso, no centro, marcam o desenvolvimento esperado para o país através dos ideais republicanos.

Todos nós, que saímos da escola há algum tempo, estudamos todos estes aspectos, assim como aprendemos a cantar o Hino Nacional com os braços estendidos ao lado do corpo e os olhos fixos na bandeira.

Atualmente, como está? Hoje, certamente, seria dia de repetir a tradição.

Quer saber mais? Veja algumas curiosidades:

– A bandeira deve ser hasteada pela manhã e arriada no final da tarde. Ela não pode ficar exposta durante a noite, a menos que o local esteja bem iluminado.

– Ao longo da história, o Brasil teve outras bandeiras. Clique aqui para conhecer.

– A Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes em Brasília.

– Em alguns locais, como Palácio da Presidência da República, Congresso Nacional e ministérios, a bandeira deve ser hasteada todos os dias.

– Não é permitido hastear bandeira de outro país em terras brasileiras sem que ao lado esteja a bandeira do Brasil. A exceção é somente para embaixadas e consulados.

Gentileza gera gentileza

O texto é antigo, de 2009, mas o assunto não deixa de ser atual. Quando, conversando com uma colega aqui da Exotics, soube que hoje, 13 de novembro, é o Dia Mundial da Gentileza, achei que o assunto mereceria espaço e atenção. E, numa pesquisa na internet, encontrei a coluna que compartilho abaixo, que nos faz pensar sobre a importância de pequenos gestos e ainda lembra o nosso Profeta Gentileza.

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Gentileza gera gentileza

Por Eliane Brum

Vivo num prédio em que boa parte das pessoas não dá bom dia. Nem mesmo um grunhido. Nada. Fora o resto. Na semana passada, abrimos o porta-malas do carro para retirar as compras do supermercado, bem ao lado do elevador. Duas mulheres puxaram a porta antes que conseguíssemos alcançá-la, para não ter de dividir o elevador. Puxaram a porta, porque se ela tivesse fechado naturalmente teria dado tempo de entrarmos. Dá para acreditar? Claro que dá. Volta e meia cruzo no pátio, indo ou vindo, com gente que vai ou vem – e abaixa rapidamente a cabeça para não cruzar os olhos e, então, ser obrigada a me cumprimentar. Essas pessoas não me conhecem, nem sabem se sou bacana ou chata, logo, não é pessoal. Até o zelador, cujas atribuições incluem dar bom dia, só cumprimenta quando está de bom-humor.

Então, aconteceu.

Aquele vizinho, em especial, me irritava muito, porque ignorava solenemente meus sonoros bom-dia e boa-noite. Ele simplesmente passava por mim – e por todo mundo – numa marcha militar, olhos fixos em alguma movimentação de tropas no campo adversário. Eu voltava da minha aula de pilates, na manhã de quarta-feira, toda alongada e saltitante, quando o vi avançando em passadas largas na minha direção. “Bom dia!”, eu disse. Nada. Grilos. Cri, cri, cri.

Aquilo me irritou muito. Mas muito mesmo. Não pensei. Simplesmente me virei, marchei mais rápido do que ele, postei-me na sua frente e gritei: “Bom dia! É importante dar bom dia para as pessoas!”. Ele ficou totalmente desconcertado. E o resto eu não vi, porque marchei direto para o elevador, num passo tão marcial como o dele.

Foi uma cena totalmente absurda. Eu fui absurda. Até é possível reivindicar boa educação – embora seja cada vez mais difícil. Mas é impossível exigir gentileza. E não é nada gentil obrigar alguém a ser gentil. Eu fui o oposto de gentil gritando diante do homem que ele deveria ser gentil.

Mas o episódio serviu para que eu pensasse nessa virtude tão subestimada em nosso mundo. Gentileza parece algo menor, descartável. Em alguns casos, até meio otário. Ou fora de moda. Até para escrever essa coluna me pareceu prosaico demais. Pensei: vão achar que estou sem assunto. Então, decidi correr o risco de soar piegas.

“Gentileza gera gentileza”, o título da coluna, foi tomado emprestado dele, o próprio Gentileza. Se você não o conhece, vá atrás de sua história. Garanto, vai ganhar o dia. Eu mesma, na minha ignorância, só sabia que Gentileza havia sido um poeta das ruas que escrevia pelas pilastras do Rio de Janeiro, um pouco maluco, meio folclórico, um tanto extraordinário. E que um dia foi tema de uma música de Marisa Monte. Era bem mais do que isso, descobri. Gentileza foi um grande homem, com um grande legado e uma grande vida.

Passou a maior parte dela pregando a gentileza como um modo de existir. Depois que morreu, em 1996, velhinho, aos 79 anos, a Companhia de Limpeza Urbana do Rio cobriu seus escritos nas pilastras do viaduto do Caju com tinta cinza. Não podia ser mais simbólico. O apagamento de Gentileza gerou um movimento de reação chamado “Rio com gentileza”, que resgatou o livro urbano de Gentileza e propõe a gentileza como uma forma de estar no mundo. Comecei a pesquisar sobre o Gentileza na internet e de cara entrei no site do movimento. Depois de uma delícia de passeio por lá, saí com vontade de propor o movimento Brasil com gentileza para o meu vizinho.

É sério. Parece pouco. É muito. Faz uma enorme diferença. Quando somos maltratados em algum lugar, por alguém, isso já envenena o nosso dia. E desencadeia reações desencontradas em cadeia. Por outro lado, às vezes nem percebemos, mas a beleza de outro dia, nosso suspeito bom-humor num dia comum, começou lá atrás, quando alguém teve um gesto gentil, nos acolheu com simpatia, nos tratou bem. Seja o nosso chefe, o motorista do ônibus, o balconista da padaria. Faz bem para a vida ser tratado com gentileza. E um gesto gentil também desencadeia reações similares em cadeia. Gentileza, o profeta, tinha toda a razão quando respondia aos que o chamavam de maluco: “Maluco pra te amar, louco pra te salvar”.

Gosto muito de observar as pessoas, os enredos. Percebo que grandes desencontros são desencadeados por um detalhe muito pequeno. É como aquelas cenas de animação, em que o personagem tira uma pedrinha do lugar e causa uma avalanche. Você já deve ter visto em alguma reunião de empresa ou mesmo dentro de casa ou numa repartição pública. Alguém fala algo sem nenhuma gentileza, que poderia ser dito de um jeito muito mais cuidadoso. O destinatário daquela mensagem recebe como agressão e retruca um tom acima. Daí em diante, já era. Não acaba em nada de bom.

Se cada um de nós fizer uma reconstituição mental do nosso dia, hoje mesmo, vai perceber que o pior dele foi causado porque não foram gentis conosco nem fomos gentis com os outros. Desde o bom dia que faltou, o por favor que não foi dito, a buzina desnecessária no trânsito, a cara fechada, o sorriso que economizamos, a ajuda que poderíamos ter dado e não demos, ou ainda a que não recebemos, o elogio que não veio, a crítica que deveria ter sido feita para somar, mas foi programada para massacrar, o veneno que escorreu da nossa boca e da dos outros. Uma soma de pequenos e desnecessários gastos de energia que só serviram para nos intoxicar.

Gentileza é o exercício cotidiano de vestir a pele do outro. É cuidar não de alguém, mas de qualquer um. Mesmo que ele não seja nosso parente, mesmo que seja um estranho. Cuidar por nada. Sem precisar de motivo. Cuidar por cuidar.

Por que algo tão essencial se tornou supérfluo? Porque gentileza não se consome, talvez. Não tem valor monetário. Não se ganha nada de material com ela. Também não custa nada.

Esta, em parte, é a insubordinação contida na arte de Gentileza, o poeta das ruas. Ele, que nunca aceitou um centavo pela sua gentileza. Dizia: “Cobrou é traidor – o padre tá esmolando, o pastor tá pastando e o papa tá papando, papão do capeta capital”.

O resgate desta gratuidade, de algo que é dado sem esperar nada em troca, é o que faz nosso mundo estremecer. Como o que Gentileza deu à cidade do Rio de Janeiro: não apenas seus escritos, mas seu existir. Sua estética era sua ética, ele as continha ambas no seu viver.

Era grande o que ele gerava nas vizinhanças do Caju, ao dar algo que ninguém pediu – sem querer ganhar nada com isso. Nos últimos tempos só acenando sorridente ao lado de sua obra física. Suavemente ele punha abaixo a lógica do mundo. Só sendo. E ser era tão subversivo que, na época da ditadura, chegaram a achar que Gentileza era comunista. Teve de dar explicações às autoridades sobre as iniciais PC do estandarte que então carregava pelas ruas: não, não, PC não era Partido Comunista, mas Pai Criador.

Hoje, tratar mal as pessoas, marchar pelos corredores, fechar a cara, não dar bom dia e dizer coisas duras sem nenhum cuidado parece ser um atributo dos poderosos. Quase uma virtude. Ao conhecer alguns CEOs por aí, fico imaginando se no currículo deles está escrito: “Há 20 anos grita com quem está abaixo dele na hierarquia”. Ou: “Tem PhD por Harvard em humilhação dos subordinados”. Ou ainda: “Massacra os funcionários em inglês fluente, mas se for necessário pode xingar também em francês e mandarim”.

O conjunto de características que costuma cercar o poder é imediatamente incorporado pelos subordinados. Nessa lógica, há sempre alguém mais ferrado que podemos maltratar, a quem não precisamos beneficiar não com a nossa gentileza, porque gentileza não tem nada a ver com isso, mas a quem não precisamos beneficiar com a nossa bajulação. Canso de ver motoboys ser maltratados por recepcionistas de empresas chiques, enquanto me tratam bem porque numa rápida avaliação da minha roupa acreditam que talvez, quem sabe, posso ser alguém importante. Canso também de ser gentil e, por isso, ser tratada com rispidez, porque confundem minha gentileza com fraqueza. Recuso-me a embarcar nessa lógica que me obrigaria a falar alto e exalar arrogância para ser tratada com deferência. Prefiro falar com delicadeza e exalar apenas o meu perfume.

Acho que ser gentil não é nada prosaico, é um ato de resistência diante de uma vida determinada por valores calculáveis: só faço tal coisa se ganhar algo em troca, seja dinheiro ou um dos muitos pequenos poderes ou um ponto a mais com quem manda. A gentileza vira essa lógica do avesso: sou gentil sem esperar nada em troca. Sou gentil porque sou. Não porque tenho ou porque quero. Apenas sou. E, como sabemos, o ter – o consumir desenfreado – é aquele que vai tentar preencher o buraco aberto pela impossibilidade do ser.

Numa de suas internações porque alguém decidiu que ele era louco, Gentileza passava os dias com os outros internos ao redor, pregando sua gentileza. Até que um psiquiatra teria dito: “Gentileza, você veio aqui para nós te curarmos ou para você nos curar?”. Alguém que, como ele, havia se desfeito de todo o patrimônio para pregar a gentileza só poderia mesmo ser considerado louco nesse mundo. Mas, ainda bem, havia um médico que também era um pouco doido para devolver Gentileza às ruas.

Dia desses flagrei-me sendo indelicada com a moça do telemarketing. Me senti muito mal. É chato, todo mundo sabe. Ela também acha chato, tenho certeza, ter de falar como um robô horas a fio, dia após dia. É bem pior para ela do que para mim. Desde então, tenho me esforçado. Pouco antes de começar a escrever esse texto peguei a mim mesma respondendo secamente a uma assessora de imprensa que ligou, errando o meu nome (Elaine Blum) e perguntando se eu trabalhava com um tema que não tem nada a ver com o que faço. É verdade que não é legal errar o nome e a área das pessoas para quem queremos dar uma informação, mas também é óbvio que ela preferia acertar. Às vezes até nos convencemos que temos razão de sermos incivilizados, mas não temos. Se tínhamos alguma, a perdemos no momento em que agimos mal. E sempre há um jeito de dizer, mesmo coisas muito duras, sem arrasar quem nos escuta.

Tenho uma grande amiga que se apaixonou por um homem numa festa. Foi um dos poucos casos de amor ao primeiro gesto que testemunhei. Ela derrubou comida na roupa e ele imediatamente pegou um guardanapo para ajudá-la a se limpar. Logo depois, a encontrei no banheiro e ela me pegou pelo braço: “Vou casar com aquele cara”. E eu, chocada diante de alguém que era famosa por ser avessa a casamento: “Como assim?” E ela: “Ele é gentil”. Ele era – e é – um homem incrivelmente gentil. Estão juntos há sete anos, e o deles é um dos casamentos mais felizes que conheço. Minha amiga, que tinha alguns cantos bem abruptos, ganhou contornos mais arredondados: descobriu que também havia uma mulher gentil morando dentro dela.

Gentileza não é mesmo algo que temos, é mais algo que somos. E que nos tornamos. Talvez o verdadeiro poder esteja naquele que pode dar sem esperar nada em troca. Como Gentileza.

Assim como inventaram um dia sem carro, acho que podíamos criar um dia com gentileza. Não precisa ser uma campanha de massa, basta uma decisão interna, silenciosa, de cada um. Só para experimentar. Um dia só tentando ser gentil. Engolindo a palavra ríspida, calando a fofoca ainda no esôfago, olhando de verdade para as pessoas, escutando o que o outro tem a dizer, mesmo que não nos pareça tão interessante, sorrindo um pouco mais.

Pequenos gestos. Segurar o elevador, dar oi e dar tchau, não se atravessar na frente de ninguém nem sair correndo para ser o primeiro, ter paciência em vez de se irritar, elogiar um pouco mais, deixar passar o que não foi tão legal, mas também não foi tão grave e, quando a crítica for imprescindível, abusar da delicadeza. Um dia só, mesmo que seja apenas para experimentar algo diferente.

Quem sabe o que pode acontecer?

Clique aqui para acessar a coluna na Revista Época.

Aposentadoria especial para pessoas com deficiência já está em vigor

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Passou a valer na última sexta-feira, 8 de novembro, o regime de aposentadoria especial para pessoas com deficiência. A regulamentação do benefício, na forma da Lei Complementar 142, foi sancionada em 8 de maio pela presidente Dilma Rousseff, para entrar em vigor em seis meses.

A aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS) será garantida à pessoa com deficiência grave aos 25 anos de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher. Em caso de deficiência moderada, serão exigidos 29  e 24 anos, respectivamente. Já em caso de deficiência leve, 33 e 28 anos. A regra geral da Previdência é de 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres.

As pessoas com deficiência também poderão se aposentar aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos, se mulher, para qualquer grau de deficiência, desde que tenham contribuído por pelo menos 15 anos e comprovem a existência da deficiência pelo mesmo período.

De acordo com a lei, o grau de deficiência será atestado por perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meios desenvolvidos especificamente para esse fim.

O valor do benefício será de 100% do salário no caso de aposentadoria por tempo de contribuição. Para aposentadoria por idade, o benefício será de 70% do salário, mais 1% para cada 12 contribuições mensais. A lei disciplina a aposentadoria especial das pessoas com deficiência, instituída pela Emenda Constitucional 47.

No site do Supremo Tribunal Federal, uma entrevista com o advogado Luiz Antônio Machado esclarece todos os pontos da nova regra.

Assista ao vídeo em www.youtube.com/stf.

IPCA sobe 0,57% em outubro

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,57% em outubro, após alta de 0,35% em setembro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro do ano passado, o índice avançou 0,59%.

O IPCA é o cálculo da inflação percebida pelas famílias com renda de um a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Belém, além do município de Goiânia e de Brasília.

O centro da meta foi estabelecido em 4,5% neste ano, e o limite superior chega a 6,5%. O indicador baliza o sistema de metas de inflação do país.

Dos nove grupos que compõem o IPCA, alimentação e bebidas apresentou a maior variação: de 0,14% para 1,03%. Com isso, o impacto ficou em 0,25 ponto porcentual.

Entre os itens que foram afetados pela alta do dólar está a farinha de trigo. Além disso, os problemas nas safras brasileira e argentina fizeram com que o Brasil importasse mais dessa matéria-prima, uma vez que a produção interna não é suficiente para abastecer toda a demanda por produtos derivados.

As carnes e o frango também refletem a alta do câmbio, em função de entressafra (principalmente no caso de bovinos) e da alta nos preços da ração para os animais (influenciados pelo preço de milho e soja no mercado internacional). Também houve aumento na exportação de carnes, o que diminui a oferta interna e eleva o preço.

Ministro considera bom o resultado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou “um bom resultado” o Índice de Preços ao Consumidor Amplo de 0,57% registrado em outubro. Segundo ele, a taxa ficou abaixo da expectativa do mercado.

“É um IPCA normal para esta época do ano, quando você começa a ter alguns aumentos de alimentos ou produtos que estão na entressafra como carnes. Mas está menor então do que se esperava”, disse. “Significa que é um bom resultado e esperamos continuar assim nos próximos meses”, avaliou.

Para analistas do mercado financeiro e investidores, a inflação este ano deve ficar levemente acima do resultado de 2012, quando chegou a 5,84%. Pela projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC), na última semana, o IPCA deve chegar a 5,85% em 2013. Para 2014, a inflação deve atingir 5,92%, a mesma projeção anterior.

Com informações dos portais IBGE, Exame.com, Estadão Economia e UOL.

Dia de reuniões em Curitiba

Ontem, eu e a gerente comercial da Exotics Informática, Fabiane Prusch, visitamos a filial da empresa em Curitiba. Com a consultora de vendas no Estado, Letícia Basso, reservamos o dia para reuniões de trabalho.

No encontro, tivemos um bom retorno sobre o atendimento prestado aos clientes paranaenses, assim como as necessidades destes usuários com relação aos sistemas e seus principais interesses. Os dados serão utilizados para definir aprimoramentos e atualizações nos programas.

Também foram discutidas as próximas ações para o Estado e uma promoção especial de fim de ano, que divulgaremos em breve.

Curitiba 1

Curitiba 2

 

Governo desiste de mudanças na Previdência Social

Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves

Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves

Principal responsável pelo rombo nas contas públicas de setembro – o governo central registrou déficit primário de 10,473 bilhões de reais no período, o pior resultado para o mês em 17 anos -, a Previdência Social ficará como está no restante do governo de Dilma Rousseff.

No mês de setembro, apenas a Previdência Social apresentou déficit de 11,763 bilhões de reais. O rombo foi provocado, entre outros fatores, pelo pagamento da segunda parcela do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS. O resultado é também o pior desde dezembro de 2008 para meses correntes.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, afirmou que o governo desistiu de enviar ao Congresso medidas como mudanças nas regras de pagamento de pensão e uma alternativa ao fim do fator previdenciário, que poderiam melhorar o resultado das contas previdenciárias. “Não há condições políticas necessárias para se efetivar uma reforma dessa complexidade num ano eleitoral”, disse.

A mudança no regime de pensionistas, na avaliação do ministro, pode ter mais apoio da sociedade, mas deverá enfrentar resistência no Congresso. “As pessoas não têm ideia de que financeiramente as pensões representam muito. A viúva, se casa novamente, usufrui; se os filhos se tornam autônomos, têm sua independência, ela usufrui. Eu sei que teria o apoio da opinião pública, mas num ano eleitoral não seria assimilado.”

Dados do ministério indicam que em 2012 foram gastos R$ 77,6 bilhões com pensões. “Era necessário uma mudança imediatamente.” Sobre outra discussão, o fim do fator previdenciário (cálculo para a aposentadoria que leva em conta idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida do segurado), nem mesmo o governo tem uma posição clara.

“Não é possível acabar com o fator previdenciário pura e simplesmente. Tem de haver uma concertação e acho complicado para 2014”, afirmou o ministro.

Leia o texto original aqui.

Começa hoje a Feira do Livro de Porto Alegre

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E neste ano, junto com o mês de novembro, chega a época do ano em que Porto Alegre fica especialmente bonita e interessante: começa hoje e vai até o dia 17 a 59ª Feira do Livro.

Durante a Feira, crianças e jovens poderão participar de 293 atividades. Na área adulta, serão mais de 700 sessões de autógrafos, 140 expositores, 156 eventos em salas (mesas-redondas, palestras, seminários), 31 oficinas ligadas ao livro e à criação literária, 31 eventos artísticos e culturais e a presença de escritores internacionais.

A edição de 2013 tem como patrono o professor de Literatura Brasileira da UFRGS, escritor e ensaísta Luís Augusto Fischer. O país homenageado é a Alemanha.

Atividades

Um dos destaques da programação é a literatura de terror e suspense, que no dia 9 e 10 de novembro abriga o evento Tu Frankenstein 2Oficinas e bate-papos serão realizados em torno do tema, que reunirá autores internacionais.

Voltado para os adolescentes, amanhã acontece o 8º Mutação: HQs, zines e cultura popular, que terá palestras sobre o mercado de HQs e seu papel na educação, feira de publicações independentes, e bate-papo com os autores.

A novidade é o Festival do Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (Frapa), primeiro evento de cinema do Brasil focado na escrita de roteiros. Estas atividades ocorrem dentro da programação da Feira entre os dias 2 e 9. Com palestras, debates, mostra competitiva de curtas, workshops, pitching e ciclo de filmes, roteiristas locais, nacionais e internacionais vão debater os aspectos que envolvem a construção de um roteiro.

Foto: Carlinhos Rodrigues/Divulgação

Foto: Carlinhos Rodrigues/Divulgação

Estrutura

A Feira é dividida em três áreas: a Área para leitores adultos, localizada na Rua dos Andradas e na Praça da Alfândega; a área Internacional, entre o Memorial do RS e o Museu de Arte do RS Ado Malagoli (MARGS); e a área Infantil e Juvenil, que, neste ano, ficará na Avenida Sepúlveda (entre a Avenida Mauá e a Rua Siqueira Campos).

Ali estarão o Teatro Sancho Pança, o Centro Cultural Móvel do Sesi, o QG dos Pitocos, a Biblioteca Moacyr Scliar, a Estação da Acessibilidade e as barracas dos livreiros, além de estandes institucionais de apoiadores. A mudança se dá em razão do início das obras de revitalização do Cais Mauá.

As atividades também serão realizadas em outros pontos do Centro da Capital: Memorial do RS (Rua Sete de Setembro, 1.020), Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1.223), Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1.028), no auditório da Livraria Paulinas (Rua dos Andradas, 1.212, próximo à Rua General Câmara) e na Faculdade Monteiro Lobato (Rua dos Andradas, 1.180, esquina com a Rua General Câmara).