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Reforma trabalhista: o que é preciso saber

Crédito da imagem: Regional Press

Enviada pelo presidente Michel Temer ainda em 2016, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo, passarão a ter força de lei.

A justificativa do governo para as mudanças é de que a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, dos anos 1940 – precisa ser atualizada por não conseguir atender a todos os setores da economia. Além disso, alega que as modificações incorporados às leis geram interpretações divergentes e estimulam disputas judiciais.

Na proposta, o governo lista itens que poderão ser negociados entre patrões e trabalhadores. Veja abaixo os principais.

O que poderá ser negociado

– Parcelamento das férias em até três vezes, com pelo menos duas semanas consecutivas de trabalho entre uma dessas parcelas; pactuação do limite de 220 horas na jornada mensal; participação nos lucros e resultados; e jornada em deslocamento.

Outros direitos que podem ser negociados

– Intervalo entre jornadas (limite mínimo de 30 minutos); extensão de acordo coletivo após a expiração; entrada no Programa de Seguro-Emprego; plano de cargos e salários; troca do dia de feriado; banco de horas, garantido o acréscimo de 50% na hora extra; remuneração por produtividade; trabalho remoto; e registro de ponto.

Direitos que não podem ser negociados

– FGTS; 13º salário; seguro-desemprego e salário-família (benefícios previdenciários); remuneração da hora de 50% acima da hora normal; licença-maternidade de 120 dias; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, com o mínimo de 30 dias; e normas relativas à segurança e saúde do trabalhador.

Para ter validade, o acordo tem de ser feito entre sindicato da categoria e empresa, aprovado pela assembleia de trabalhadores. Os sindicatos poderão manter representações no local de trabalho e os dirigentes terão estabilidade no emprego. O projeto de lei precisa passar pela aprovação do Congresso Nacional para entrar em vigor.

Três mitos que impedem o lucro das empresas

Neste artigo, Dirlene Costa, vice-presidente Administrativo-Financeiro da MultiCrédito, revela três mitos frequentemente divulgados como atitudes fundamentais para o sucesso. Confira:

A conta é simples: receita menos despesa é igual a lucro ou prejuízo. Resolver essa fórmula pode parecer um exercício fácil, mas basta conversar com qualquer empreendedor para entender que, na verdade, se trata de um desafio a ser constantemente superado. Afinal, manter a lucratividade exige o equilíbrio completo de diversos fatores, como a quantidade de vendas, número de clientes, valor das despesas e investimentos para expansão.

No caminho para atingir esse objetivo, alguns empresários caem em armadilhas. Um exemplo é delegar a gestão financeira a terceiros e não buscar conhecimento sobre fluxo de caixa, balanços e relatórios. Como consequência, grande parte deles se decepciona com os resultados obtidos e fracassa na missão de manter os negócios de pé.

A falta de conhecimento sobre finanças é grave, mas não é a única atitude que pode trazer resultados ruins. Para ajudar os empreendedores a evitar erros e ter lucratividade no longo prazo, listo abaixo três mitos frequentemente divulgados como atitudes fundamentais para o sucesso – mas que, na verdade, podem facilitar o fracasso.

1. “Para ser lucrativo, basta vender muito”

É claro que vender é muito importante, mas apenas realizar vendas não é suficiente, pois a cada transação a empresa tem custos. Em muitos casos, o retorno da venda está sendo consumido pela operação (impostos, tarifas, taxas, deslocamentos, logística, aluguel, manutenção, funcionário, obrigações sociais etc.). Nesse sentido, fazer uma boa gestão de precificação e calibrar os custos diretos da empresa é fundamental para obter sucesso além das vendas. Lembre-se: o empresário deve focar sempre em vender, mas somente com o melhor custo e retorno.

 

2. “Quanto mais clientes tenho, mais lucro eu vou ter”

Ter uma carteira de clientes robusta é excelente, mas se eles não estão gerando lucratividade é preciso revisar o conceito. Em alguns casos, vale até dispensar clientes que estão comprometendo o equilíbrio e a sustentabilidade do negócio.

Defina o perfil do cliente do seu negócio e qual é a rentabilidade que ele precisa gerar a partir de cada compra. A partir disso, analise os atuais clientes e veja se estão gerando déficit ou lucro.

3. “Controlar cada centavo vai trazer mais lucro”

Focar apenas em controlar gastos pode levar o negócio à estagnação. O ponto não é deixar de gastar, mas investir com consciência, planejamento e retorno.

Quando for fazer um investimento, faça sempre duas perguntas que vão ajudar a definir indicadores de resultado: qual o meu ROI (retorno do investimento que estou fazendo)?; e qual o meu Payback (em qual prazo vou ter o retorno do que estou investindo)? Saber o retorno e o prazo que seu investimento tem ajuda o empresário a tomar as melhores decisões e alavancar o crescimento do negócio.

A grande verdade para conduzir um negócio lucrativo é buscar o equilíbrio e a gestão contínua das finanças. Todos os componentes precisam estar alinhados e ter gestão eficiente. Nesse sentido, cinco pilares são fundamentais para atingir o sucesso financeiro: geração crescente de receitas; gestão contínua de despesas; investimentos de qualidade com retorno mais rápido; menor custo fixo; e custo variável alinhado com o preço.

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