Um destino sustentável para o nosso lixo

Você já deve ter observado: é impressionante a quantidade de lixo que geramos no nosso dia a dia. Com a intenção de reduzir um pouco o impacto negativo para o meio ambiente, agora somos clientes da Re-ciclo, uma empresa de compostagem urbana que realiza a coleta dos resíduos orgânicos de casas, condomínios e organizações, e transforma esse material em adubo rico em nutrientes para jardinagem e hortas. 

Uma vez por semana, o pessoal da Re-ciclo vai recolher os resíduos aqui na Exotics Informática. Para que todo o material depositado no balde de coleta – entregue pela empresa e apropriado para armazenar resíduos sem provocar cheiro ou contaminação – possa ser convertido em adubo, na semana passada aprendemos com a Natália Pietzsch, sócia-fundadora da Re-ciclo, a maneira correta de fazer a separação.

A empresa entregou também sacolas 100% compostáveis, produzidas com amido de mandioca, que irão forrar os baldes e facilitar o transporte de bicicleta até o Espaço Floresta, local onde é realizado todo o trabalho.

Se você está em dúvida sobre adotar na sua casa ou empresa essa forma de cuidar do lixo – e do planeta! -, saiba que a Re-ciclo oferece, ainda, adubo ou temperos como recompensa: uma vez por mês, um presente surpresa é entregue ao cliente na troca pelo material que acumulou.

Saiba mais:

Diariamente, Porto Alegre gera 1.200 toneladas de resíduos sólidos. Os resíduos orgânicos representam cerca de 50% deles e, atualmente, são levados a um aterro sanitário, distante 130km da Capital. Isso causa ineficiência nos gastos públicos e um impacto ambiental negativo para a região.

Fundada em 2016, a Re-ciclo tem como principal objetivo dar um destino sustentável e adequado aos resíduos que antes iam parar nos aterros. Por meio da compostagem dos resíduos orgânicos recolhidos de bicicleta na casa dos clientes, o material é transformado em adubo, um composto rico em nutrientes que pode ser usado em hortas e jardins.

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60 erros de português muito comuns no mundo do trabalho

Falar e escrever corretamente pode ser decisivo no universo corporativo, mas, de acordo com Rosângela Cremaschi, consultora empresarial na RC7 e professora de comunicação na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), a insuficiência da educação de base no Brasil faz com que muita gente ingresse no mercado de trabalho com fortes dúvidas sobre o próprio idioma.O Portal Exame.com contou com a ajuda de Rosângela e de Reinaldo Passadori, presidente do Instituto Passadori e especialista em comunicação verbal, para reunir 60 erros de português frequentes no mundo do trabalho. Confira a seguir:

1. “São suficientes” / “É suficiente”

Erro: Cento e cinquenta dólares são suficientes para as diárias no exterior.
Forma correta: 
Cento e cinquenta dólares é suficiente para as diárias no exterior.
Explicação: 
O verbo ser é invariável quando indicar quantidade, peso, medida ou preço.

2. “Em vez de” / “Ao invés de”

Erro: Ao invés de mandar um e-mail, resolvi telefonar.
Forma correta: 
Em vez de mandar um e-mail, resolvi telefonar.
Explicação:
 “Em vez de” é usado como substituição, enquanto a expressão “ao invés de” é usada como oposição.

3. “A nível de” / “Em nível de”

Erro: A nível de proposta, o assunto deve ser mais discutido”
Forma correta: 
Em relação à proposta, o assunto deve ser mais discutido.
Explicação: 
A expressão “a nível de” só está correta quando significar “à mesma altura”. “Hoje, Santos acordou ao nível do mar”. Também podemos usar a expressão “em nível” sempre que houver “níveis”: “Esse problema só pode ser resolvido em nível de diretoria”.

4. “A meu ver” / “Ao meu ver”

Erro: “Ao meu ver, o evento foi um sucesso”.
Forma correta: 
“ A meu ver, o evento foi um sucesso”.
Explicação: Não se deve usar artigo nessas expressões, em que o substantivo ver significa “opinião, juízo”: a meu ver, a seu ver, a nosso ver. Também não se usa artigo em estar a par: Estavam todos a par (e não ao par) dos últimos acontecimentos.

5. “Maiores informações” / “Mais informações”

Erro: Para maiores informações, entre em contato com a Central de Atendimento.
Forma correta: 
Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento.
Explicação: 
“Maior” é comparativo, portanto não se aplica a esse caso.

6. “A” / “há”

Erro: Trabalho nesta empresa a dez anos.
Forma correta: 
Trabalho nesta empresa há dez anos.
Explicação: 
Para indicar tempo passado, usa-se “há”. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. (A empresa fica a dez minutos do centro.)

7. “Acerca de” / “a cerca de”

Erro: Na reunião, discutiu-se a cerca de corte de gastos.
Forma correta:
 Na reunião, discutiu-se acerca de corte de gastos.
Explicação:
 “Acerca de” significa a respeito de. A cerca de indica aproximação. (Ex: A empresa fica a cerca de 5 km daqui.)

8. “Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Erro: A reunião começará ao meio-dia e meio.
Forma correta:
 A reunião começará ao meio-dia e meia.
Explicação: 
Devemos utilizar a expressão meio-dia e meia sempre que quisermos referir a décima segunda hora do dia mais trinta minutos, ou seja, o meio-dia mais meia hora.

9. “Supérfluo” / “supérfulo”

Erro: Os gastos naquele setor foram supérfulos.
Forma correta: 
Os gastos naquele setor foram supérfluos.
Explicação:
 Supérfluo significa demais, desnecessário. Embora seja uma palavra que muitas vezes ouvimos, “supérfulo” não existe.

10. “Em mãos” / “em mão”

Erro: O motorista entregou a carta em mãos.
Forma correta: 
O motorista entregou a carta em mão.
Explicação:
 A segunda opção sempre foi considerada a correta, porém, atualmente, as duas formas são aceitas por alguns dicionários.

11. “Segmento” / “Seguimento”

Erro: O seguimento de mercado mostrou-se propício a investimentos.
Forma correta: 
O segmento de mercado mostrou-se propício a investimentos.
Explicação:
 Segmento é sinônimo de seção, parte. Seguimento é o ato de seguir. (Ex: O projeto de implantação da ciclovia não teve seguimento.)

12. “Por hora” / “Por ora”

Erro: O diretor afirmou que, por hora, não poderia responder.
Forma correta: 
O diretor afirmou que, por ora, não poderia responder.
Explicação: 
A expressão “por hora” refere-se a tempo. “Por ora” expressa o sentido de “por enquanto”.

13. “Meu óculos” / “meus óculos”

Erro: Ele havia esquecido seu óculos no restaurante.
Forma correta: 
Ele havia esquecido seus óculos no restaurante.
Explicação: 
As palavras ligadas ao substantivo “óculos” devem ser flexionadas para o plural.

14. “Onde” / “Em que”

Erro: Participei da reunião onde foram tomadas várias decisões sobre os benefícios dos trabalhadores.
Forma correta: 
Participei da reunião em que (ou na qual) foram tomadas várias decisões sobre os benefícios dos trabalhadores.
Explicação: 
A palavra onde é um advérbio de lugar e, portanto, só deve ser usada referindo-se a lugar. Em outros sentidos, utilize a expressão em que ou no/a qual.

15. “É proibido” / “É proibida”

Erro: É proibido a entrada de pessoas não autorizadas.
Forma correta: 
É proibida a entrada de pessoas não autorizadas. ou É proibido entrada de pessoas não autorizadas.
Explicação: 
Deve-se fazer a concordância somente quando o substantivo estiver acompanhado, por exemplo, de artigo, pronome demonstrativo, pronome possessivo.

16. “A prazo” / “À prazo”

Erro: Os produtos podem ser comprados à vista ou à prazo.
Forma correta: 
Os produtos podem ser comprados à vista ou a prazo.
Explicação: 
Não existe crase antes de palavra masculina. Portanto, deve-se escrever: a prazo, a pé, a cavalo, a bordo.

17. “Vem” / “veem”

Erro: Os gerentes vem ao setor todos os dias e vêem o desempenho dos colaboradores.
Forma correta: Os gerentes vêm ao setor todos os dias e veem o desempenho dos colaboradores.
Explicação: Vem corresponde ao verbo VIR e recebe acento na 3ª pessoa do plural do presente do Indicativo. Veem corresponde ao verbo VER e, segundo o Novo Acordo Ortográfico, não recebe mais acento na 3ª pessoa do plural do presente do Indicativo.

18. “Anexo” / “Anexa” / “Em anexo”

Erro: Encaminho anexo os documentos solicitados.
Forma correta: Encaminho anexos os documentos solicitados.
Explicação: Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere. Ex: Segue anexa a carta de apresentação. Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

19. “Eminente” / “Iminente”

Erro: Pedro é uma figura iminente na empresa.
Forma correta: Pedro é uma figura eminente na empresa.
Explicação: Eminente quer dizer notável. Iminente significa prestes a acontecer.

20. “Seção” / “Sessão” / Cessão

Erro: A seção dos direitos autorais desta obra criou polêmica.
Forma correta: A cessão dos direitos autorais desta obra criou polêmica.
Explicação: Seção significa divisão de repartições públicas, parte de um todo, departamento. Sessão significa espaço de tempo de uma reunião deliberativa ou de um espetáculo. Cessão refere-se ao ato de ceder.

21. “Aspirar” / “Aspirar a”

Erro: Ele aspira o cargo de gerente nesta empresa.
Forma correta: Ele aspira ao cargo de gerente nesta empresa.
Explicação:
 O verbo aspirar no sentido de sorver não admite preposição em sua regência. Aspirar, no sentido de almejar, exige a preposição a.

22. “Online” ou “on-line”

Erro: Haverá um treinamento online para os colaboradores.
Forma correta: Haverá um treinamento on-line para os colaboradores.
Explicação: O “VOLP” – Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – registra “on-line” com hífen.

23. “Curriculum” / Curriculo”

Erro: Os candidatos deverão entregar o curriculo no RH.
Forma correta: Os candidatos deverão entregar o curriculum (ou currículo) no RH.
Explicação: Curriculum vitae é uma expressão latina, mas já foi aportuguesada: currículo. Ambas formas estão corretas: curriculum vitae ou currículo (com acento).

24. “Porque” / “Por que”

Erro: Ninguém soube porque o diretor cancelou a reunião.
Forma correta: Ninguém soube por que o diretor cancelou a reunião.
Explicação: Porque é conjunção e tem a função de unir duas orações coordenadas. Por que é usado em frases interrogativas e, também, aparece nos casos em que puder ser substituído por “pelo qual” ou “por qual razão”.

25. “Este” / “Esse” / “Aquele”

Erro: Na reunião, serão discutidos esses itens a seguir:
Forma correta: Na reunião, serão discutidos estes itens a seguir:
Explicação: Observe a regra: “Estes itens.” (Você ainda irá citar); “Esses itens.” (Você já citou).

26. “Exceção” / “Excessão”

Erro: Para toda regra, há uma excessão.
Forma correta: Para toda regra, há uma exceção.
Explicação: O correto é exceção. Cuidado para não confundir com excesso.

27. “10 a 20 de março” / “10 à 20 de março”

Erro: O curso será de 10 à 20 de março.
Forma correta: O curso será de 10 a 20 de março.
Explicação: Observe que não há artigo combinado com a preposição de; portanto, também não haverá artigo no passo seguinte, estando correto “de tal dia a tal dia”, sem crase.

28. Crase na indicação de páginas

Erro: Os advogados fizeram a leitura da página 5 a 15 do acordo trabalhista.
Forma correta: Os advogados fizeram a leitura da página 5 à 15 do acordo trabalhista.
Explicação: A palavra “página” está implícita após o “à”, o que justifica o acento grave, que indica que há crase (fusão de “a” preposição + “a” artigo feminino.

29. “1,5 milhão” / “1,5 milhões”

Erro: Em 2016, foram gastos no país 1,5 milhões de cartuchos de impressora.
Forma correta: Em 2016, foram gastos no país 1,5 milhão de cartuchos de impressora.
Explicação: A unidade “milhão” só é flexionada para o plural a partir do segundo milhão, ou seja, 2 milhões. Portanto, deve-se observar o número que antecede a vírgula e lembrar que numerais como “milhão”, “bilhão” e “trilhão” devem concordar com esse número.

30. “A todos” / “À todos”

Erro: Bom dia à todos.
Forma correta: Bom dia a todos.
Explicação: Não há crase antes de pronomes indefinidos (muitos, poucos, nenhuma, todos, pouca, alguma).

31. “A partir” / “À partir”

Erro: À partir da próxima semana, não será permitida a entrada sem o crachá de identificação.
Forma correta: A partir da próxima semana, não será permitida a entrada sem o crachá de identificação.
Explicação: Não há crase antes de verbo.

32. “Obrigado” / “Obrigada”

Erro: Obrigado pela ajuda – disse Clara.
Forma correta: Obrigada pela ajuda – disse Clara.
Explicação: “Obrigado” é variável e concorda com a pessoa que fala. A mulher diz “obrigada”. O homem, “obrigado”.

33. “Pagou o engenheiro” / “Pagou ao engenheiro”

Erro: Ao término da obra, a empresa pagou o engenheiro.
Forma correta: 
Ao término da obra, a empresa pagou ao engenheiro.
Explicação: 
O verbo “pagar” exige dois complementos – um deles acompanhado de preposição (pessoa) e o outro sem preposição (coisa). Assim: Paguei (o serviço) ao engenheiro.

34. “Houve” / “houveram”

Erro: Houveram dois problemas.
Forma correta: 
Houve dois problemas.
Explicação: 
O verbo “haver” no sentido de existir não tem sujeito, por isso fica sempre na terceira pessoa do singular. “Há dez problemas”, “houve dez problemas”. Vale a mesma regra quando os verbos “haver” e “fazer” indicam tempo: “Faz dois anos que nos encontramos”.

35. “Deve haver” / “Devem haver”

Erro: Devem haver muitas pessoas naquele auditório.
Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório.
Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Quando acompanhado de um verbo auxiliar, no caso, “deve”, este também se torna impessoal.

36. “Em baixo” / “Embaixo”

Erro: O documento caiu em baixo do móvel.
Forma correta: O documento caiu embaixo do móvel.
Explicação: Embaixo é advérbio de lugar. Em baixo é adjetivo. (Ex: Falavam em baixo tom.)

37. “Voo” / “Vôo”

Erro: Aquelas pessoas quase perderam o vôo.
Forma correta: Aquelas pessoas quase perderam o voo.
Explicação: O Acordo Ortográfico eliminou o acento circunflexo no primeiro “o” do hiato final “oo”. Assim: voo, zoo, perdoo, abençoo etc.

38. “Estender” / “Extender”

Erro: A reunião se extendeu além do tempo previsto.
Forma correta: A reunião se estendeu além do tempo previsto.
Explicação: O correto é estender, que significa prolongar, alongar, alargar. Extender não existe.

39. “Há dois anos” / “Há dois anos atrás”

Erro: Há dois anos atrás, o contrato foi assinado.
Forma correta: Há dois anos, o contrato foi assinado.
Explicação: É redundante dizer “Há dois anos atrás”, pois o “Há” já dá ideia de tempo decorrido.

40. “Bastante” / “Bastantes”

Erro: Há bastante motivos para a demissão daquele colaborador.
Forma correta: Há bastantes motivos para a demissão daquele colaborador.
Explicação: Bastante/Bastantes é pronome indefinido e deve concordar com o substantivo a que se refere. Na dúvida, faça a substituição por “muito/muitos”. Também pode ser advérbio, mas, nesse caso, permanecerá invariável.

41. “Zero hora” / “Zero horas”

Erro: A decisão entra em vigor a partir das zero horas de amanhã.
Forma correta: A decisão entra em vigor a partir da zero hora de amanhã.
Explicação: O substantivo “hora” concorda com o numeral “zero”.

42. “Horas extra” / “Horas extras”

Erro: O colaborador precisou fazer muitas horas extra.
Forma correta: O colaborador precisou fazer muitas horas extras.
Explicação: “Extra” é um adjetivo, portanto deve concordar com o substantivo a que se refere.

43. “Vir” / “Ver”

Erro: Quando você ver seu extrato, identificará o estorno do valor.
Forma correta: Quando você vir seu extrato, identificará o estorno do valor.
Explicação: Vir é a flexão do verbo VER na 3ª pessoa do singular do Futuro do Subjuntivo.

44. “Interviu” / “Interveio”

Erro: A diretora interviu na decisão.
Forma correta: A diretora interveio na decisão.
Explicação: Interveio é a flexão do verbo intervir na 3ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito do Indicativo. Significa interferir, participar, interceder.

45. “Através” / “por meio”

Erro: O cliente soube da alteração através do e-mail.
Forma correta: O cliente soube da alteração por meio do e-mail.
Explicação: Por meio significa “por intermédio”. A locução através de expressa a ideia de atravessar. (Ex: Olhou através da janela.)

46. “Clipe” / “clipes”

Erro: Ele fixou os papéis com um clips.
Forma correta: Ele fixou os papéis com um clipe.
Explicação: Clipe é aquela peça de metal usada para prender folhas. Patenteado na Alemanha, é conhecido como clip (pl. clips) nos países de língua inglesa. No Brasil, deve ser chamado de clipe (pl. clipes).

47. “Responder o” / “Responde ao”

Erro: O gerente não respondeu o meu e-mail.
Forma correta: O gerente não respondeu ao meu e-mail.
Explicação: A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta a alguém, exige a preposição “a”.

48. Vírgula entre sujeito e verbo

Erro: O gerente de marketing, copiou as informações.
Forma correta: O gerente de marketing copiou as informações.
Explicação: A vírgula é um sinal de pontuação que marca uma pausa de curta duração. É usada para separar termos dentro de uma oração ou orações dentro de um período, mas nunca deve ser colocada entre o sujeito e o verbo.

49. “No aguardo de” / “Ao aguardo de”

Erro: Ficarei no aguardo de providências.
Forma correta: Ficarei ao aguardo de providências.
Explicação: Ficamos sempre ao aguardo ou à espera de, nunca no aguardo de ninguém ou na espera de alguma coisa.

50. “Mas” / “Mais”

Erro: Ele é dedicado, mais costuma se atrasar.
Forma correta: Ele é dedicado, mas costuma se atrasar.
Explicação: Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade.

51. “Obrigado” / “Obrigados”

Erro: Muito obrigado! – disseram os homens.
Forma correta: Muito obrigados! – disseram os homens.
Explicação: “Obrigado” deve vir no plural caso se refira a mais de uma pessoa.

52. “Imprimido” / “Impresso”

Erro: Ele havia impresso todos os documentos naquele dia.
Forma correta: 
Ele havia imprimido todos os documentos naquele dia.
Explicação: 
O verbo imprimir tem duas formas de particípio – impresso e imprimido. Com os verbos ter e haver, deve-se usar a forma “imprimido”, e com os verbos ser e estar, “impresso”. Ex: Os documentos foram impressos naquela máquina.

53. “Precisa-se” / “Precisam-se”

Erro: Precisam-se de motoristas.
Forma correta: 
Precisa-se de motoristas.
Explicação: 
Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

54. “Há pouco” / “A pouco”

Erro: Os gestores chegarão daqui há pouco.
Forma correta: Os gestores chegarão daqui a pouco.
Explicação: “Há pouco” indica tempo decorrido. “A pouco” dá ideia de uma ação futura.

55. “Chego” / “Chegado”

Erro: A secretária havia chego atrasada na reunião.
Forma correta: 
A secretária havia chegado atrasada na reunião.
Explicação: 
O particípio do verbo chegar é chegado. Chego é 1ª pessoa do Presente do Indicativo.(Ex: Eu chego na hora do almoço).

56. “Entre eu e você” / “Entre mim e você”

Erro: Entre eu e você, há uma sintonia de ideias.
Forma correta: Entre mim e você, há uma sintonia de ideias.
Explicação: Eu é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de sujeito, ou seja, antes de um verbo no infinitivo, como no caso: “Não há nada entre eu pagar e você usufruir também.”

57. “Senão” / “Se não”

Erro: É melhor ele comparecer, se não irá perder a vaga.
Forma correta: É melhor ele comparecer, senão irá perder a vaga.
Explicação: Senão significa “caso contrário”. Se não é usado no sentido de condição. (Ex: Se não chover, poderemos sair.)

58. “Deu” / “Deram” tantas horas

Erro: Deu dez da noite e ele ainda não chegou.
Forma correta: Deram dez da noite e ele ainda não chegou.
Explicação: Os verbos dar, bater e soar concordam com as horas. Porém, se houver sujeito, deve-se fazer a concordância: “O sino bateu dez horas.”

59. “Chove” / “Chovem”

Erro: Chove reclamações quando há aumento no preço do combustível.
Forma correta: Chovem reclamações quando há aumento no preço do combustível.
Explicação: Quando indica um fenômeno natural, o verbo chover é impessoal e fica sempre no singular. No sentido figurado, faz-se a flexão verbal.

60. “Chegar em” / “Chegar a”

Erro: Os estagiários chegaram atrasados na reunião.
Forma correta: Os estagiários chegaram atrasados à reunião.
Explicação: Verbos de movimento exigem a preposição “a”.

Bem-vindo, 2017!

Estamos de volta, com os desejos de um novo ano produtivo, com bastante trabalho e realizações.

Já estamos atendendo pelos telefones (51) 3028.4520 – Departamento de Vendas, e (51) 3346.4520 – Suporte Técnico.

Nossa sede em Porto Alegre, na Rua Olinda, 455.

Nossa sede em Porto Alegre, na Rua Olinda, 455.

Aviso de férias coletivas

Entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro a Exotics Informática estará em férias coletivas.
Atenderemos em horário normal até quinta-feira, 22 de dezembro, às 17h30min, e retornaremos na segunda-feira, 2 de janeiro, às 9h.
Entre em contato com nossa equipe de Vendas ainda neste ano para aquisição ou upgrade de sistemas nos valores de 2016. O telefone é (51) 3028.4520.
coletivas

Empreendedor: confira oito dicas para planejar 2017

Crédito da imagem: Internet

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De acordo com o Sebrae, o Brasil conta hoje com mais de 9 milhões de micro e pequenos negócios, o que representa 27% do PIB brasileiro. Para você ter uma ideia do avanço do setor no país, entre 2008 e setembro deste ano já foram formalizados mais de 6 milhões de microempreendedores individuais.

Porém, a taxa de fechamento dessas empresas em um curto período de tempo ainda é bastante alta. Segundo o estudo “Demografia das Empresas 2014”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cada dez empresas, seis encerram as atividades após cinco anos.

Entre os principais motivos estão a falta de planejamento e de estudo de mercado, além da baixa reserva de capital.

A boa notícia é que várias atitudes podem ser praticadas para evitar o fechamento precoce dessas empresas. Abaixo, você confere 8 dicas de como o empreendedor deve se organizar desde já para iniciar bem o próximo ano. A lista foi elaborada por Ricardo Assaf, presidente da ABSCM – Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito.

1. Como o empreendedor pode se planejar financeiramente para começar com o pé direito nos negócios em 2017?

O planejamento é fundamental para qualquer fase do negócio. Não há exatamente uma fronteira de tempo, prazo e escopo para fazer, pois é aberto e inteiramente dependente do empreendedor. Por este exato motivo as pessoas acabam não focando no plano e apenas nas questões operacionais do dia a dia e execução. Normalmente, as empresas se planejam durante um ano e, é claro que ajustes são necessários ao longo da operação, pois isso o planejamento é dinâmico e não estático. Em resumo: um bom plano começa com grandes perguntas e, a partir delas, cria-se uma teia de ações, além de indicar diversos cenários.

2. O que empreendedor deve levar em consideração na hora de fazer um bom planejamento?

Todo e qualquer planejamento deve focar nas principais perguntas que afetam o negócio. Elas, normalmente, são difíceis de responder já que são amplas e dependem de muitas variáveis. “Como aumentar meu faturamento”? e “Como abaixar meu custo?” devem nortear o plano. Para ajudar a definir estas questões existe um modelo muito usual chamado de 3Cs, que foi desenhado pelo famoso teórico organizacional japonês Kenichi Ohmae, professor dos programas de MBA em Stanford e UCLA.

O método foca em três grandes grupos: clientes, ajuda a definir as principais necessidades de públicos-alvo, competidores: explora as vantagens competitivas da proposta de valor e corporation: (empresa), detecta habilidades efetivas da corporação para criar valor, se diferenciar da concorrência e atender de forma efetiva a clientela.

3. Qual a importância de se ter uma reserva financeira, capital, além do já previsto para a abertura da empresa?

O plano financeiro é fundamental e, normalmente, é esboçado em um orçamento anual, com metas bem realistas de gastos, principalmente naqueles que são chaves ao seu negócio.

O processo de abertura de empresa é algo que, implicitamente, tem um grande risco e pode afetar o fluxo de caixa inicial, impactando o desenvolvimento futuro. Um dos fatores de fracasso das empresas nos primeiros cinco anos, segundo apurado pelo Sebrae, é a falta de capital e lucro, bem como a ausência de um planejamento. Não é à toa que a taxa de mortalidade inicial é muito alta. Em 2013, a porcentagem de empresas que fecharam as portas, com até seis meses de abertura, foi de 82%.

4. Quais são os pontos de risco na abertura da empresa?

Os mais comuns são clientes que ainda não estão acostumados com a marca, produto ou serviço, o tempo de acerto do modelo do negócio, questões que envolvem a organização da matéria-prima, ponto de venda e os custos inicias que podem ter sido estimados de forma errada ou otimistas demais. O empreendedor sempre terá contratempos e pontos críticos não previstos durante o início do empreendimento. E acreditem, o fluxo inicial de qualquer negócio é muito pesado.

5. Como reduzir os riscos?

É muito importante prever uma “gordura”, ou seja, capital para garantir o fluxo de caixa mês a mês. Especialistas apontam que é necessário ter uma garantia de 6 a 12 meses, ou seja, um saldo suficiente na conta bancária para segurar esse período que, no início, é sempre mais delicado e arriscado.

6. Quais as opções hoje no mercado que o microempreendedor tem para dar uma guinada nos negócios?

O empreendedor precisa estar antenado para as novas tendências de mercado e às mudanças nas plataformas tradicionais. Ele deve aproveitar as lições de mercado de forma rápida e adaptá-las ao seu negócio. Um caso muito prático: durante a crise há muita substituição de produtos e serviços por mais algo mais em conta. Pegamos como exemplo o seguro de carro: os tradicionais podem custar muito caro em relação ao valor do bem segurado. Por outro lado, as assistências, apesar de não serem seguros, se tornam muito procuradas na crise, pois o custo é menor que um seguro tradicional e proporcionam itens como guincho gratuito, convênio com oficinas, aluguel de carro em caso de problema ou pane e outros serviços. Em muitos casos há uma substituição efetiva dos seguros tradicionais, mais caros, pela assistência, mais barata.

7. O ano de 2017 será bom para empreender?

A crise normalmente cria oportunidades magníficas aos empreendedores, pois novos modelos de negócio são criados, produtos alternativos são levados ao mercado e plataformas tradicionais são desafiadas. O ditado popular diz que: “enquanto existem pessoas que choram, há outras vendendo o lenço para enxugar as lágrimas”. Todo e qualquer empreendedor precisa, incialmente, ter esta filosofia e aplicar o planejamento + ação para transformar em realidade o seu desejo.

8. Por que o crédito produtivo é uma opção segura para quem está começando a empreender?

O crédito é um aliado ao negócio desde que bem usado. Por exemplo: há grandes descontos na compra de produtos ou serviços à vista, porém, muitas vezes, nos deparamos com a impossibilidade de usar o dinheiro da empresa para esse fim. O crédito pode reduzir imediatamente o custo da empresa e, ao mesmo tempo, beneficiar o fluxo de caixa já que pode ser parcelado em diversos meses. Muito comum também é a necessidade de usar o fluxo por conta de um imprevisto. Dependendo do custo, o crédito também pode ajudar a empresa. Uma instituição financeira qualificada pode antecipar este fluxo e impactar de forma positiva a produção. As SCMEEPPs – Sociedades de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte são uma opção interessante, pois estão reguladas pelo Banco Central do Brasil, como uma forma de fomentar o empreendedorismo no Brasil.

Via Administradores.com.

Proposta de Reforma da Previdência exige 49 anos de contribuição para obter teto

Crédito da imagem: Lia de Paula/Agência Senado

Crédito da imagem: Lia de Paula/Agência Senado

O governo Michel Temer apresentou nesta terça-feira (6/12) o projeto de reforma da Previdência (PEC 287/2016) à Câmara dos Deputados. De acordo com o texto, será exigida idade mínima de 65 anos e 25 anos de contribuição — tanto para homens quanto para mulheres que quiserem se aposentar. Para receber o valor integral, será preciso ter 49 anos de colaboração com o sistema de seguridade social.

Atualmente, para se aposentar com o teto, homens precisam ter 65 anos de idade e 35 de contribuição. Já mulheres obtêm o benefício máximo com 60 anos e 30 de contribuição, conforme estabelecido pelo artigo 201, parágrafo 7º, da Constituição.

As novas regras só valeriam para homens e mulheres que, na data de promulgação da nova emenda à Constituição, tiverem, respectivamente, menos de 50 anos e menos 45 anos. Aqueles acima dessas idades serão enquadrados em regras de transição. O secretário da Previdência, Marcelo Caetano, garantiu que a proposta não atinge quem já adquiriu o direito de aposentadoria ou quem o terá até o início de vigência das novas regras.

As regras serão as mesmas para trabalhadores do setor privado e para os servidores públicos. Se promulgada a emenda constitucional, todos receberão, como piso dos benefícios, o salário mínimo, atualmente em R$ 880. O teto, para ambos, será equivalente ao valor máximo pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social, hoje de R$ 5.189,82. Pela proposta, os benefícios serão corrigidos anualmente.

No caso dos servidores públicos dos estados e dos municípios, haverá prazo de até dois anos para a constituição de entidades de previdência complementar, a exemplo do que já ocorre na União.

Pelo texto, policiais civis e federais são enquadrados como servidores públicos e também entram na nova regra geral, mas com transição diferenciada. Já no caso de policiais militares e bombeiros, caberá aos estados propor legislação estadual.

Revisão automática
A PEC também passa a prever que a idade mínima poderá ser reajustada conforme a expectativa de sobrevida dos brasileiros após os 65 anos medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Atualmente, em média, essa sobrevida é de 18 anos. “Sempre que a expectativa aumentar em um ano, a idade mínima para aposentadoria também aumentará um ano”, disse Caetano, acrescentando que, segundo projeções, até 2060, deve haver dois ajustes de idade mínima.

“O Brasil envelhece rápido. Isso é bom, mas isso tem consequências. O grande objetivo da reforma é garantir que teremos um sistema de previdência no futuro”, disse Caetano.

Segundo ele, sem a reforma, a capacidade de pagamento de benefícios pelo sistema deve se tornar insustentável no longo prazo. “Hoje temos 12 idosos para cada 100 pessoas. Mas a projeção é que, em 2060, haja 66 idosos para cada 100 pessoas”, observou.

O secretário lembrou ainda que o déficit do INSS ficou em R$ 86 bilhões em 2015. Deve chegar a R$ 152 bilhões neste ano e a R$ 181 bilhões em 2017.

Regras de transição
Homens com mais de 50 anos e mulheres com mais de 45 anos serão submetidos a regras de transição, segundo a qual aplica-se um acréscimo de 50% sobre o tempo de contribuição que resta com base na regra antiga (contribuição por 35 anos para homem e por 30 anos para mulher).

Por exemplo, um homem com 50 anos que tenha 34 de contribuição precisaria contribuir por mais um ano pela regra antiga. Aplicando-se 50% a mais, ele teria direito a aposentadoria após um ano e seis meses a mais de contribuição.

Valor dos benefícios
A fórmula de cálculo dos benefícios tanto no regime geral quanto no próprio (servidores públicos) continua tomando como base a média dos salários de contribuição, mas deixa de seguir a fórmula 85/95. Com a aprovação da PEC, será aplicada uma taxa de 51% sobre a média histórica das contribuições, acrescentando-se um ponto percentual para cada ano de contribuição por ano contribuído.

Assim, um contribuinte com 65 anos que tenha 28 anos de contribuição receberá 79% do total da média de contribuições (51+28=79). Para receber integralmente o benefício, esse segurado precisará somar 49 anos de contribuição.

Pensão por morte
O texto da PEC prevê, no entanto, que não haverá aposentadorias inferiores ao salário mínimo. As pensões por morte, por outro lado, poderão, pelas novas regras, ter valores inferiores ao mínimo.

Conforme a PEC, no caso da pensão por morte, o valor será equivalente a 50% do benefício, a título de cota familiar, e mais 10% por dependente (até somar 100%). Quando o dependente atingir a maioridade, a cota de 10% não será revertida para o cônjuge.

O texto também proíbe acumular a pensão com outra aposentadoria, devendo o beneficiário optar por uma delas.

Benefício de Prestação Continuada
A PEC também traz regras novas para a concessão do Benefício de Prestação Continuada, cuja idade para adquirir o direito passará de 65 anos para 70 anos ao longo de um período de dez anos após a promulgação — ou seja, a cada dois anos, a idade mínima para requerer o BPC aumentará em um ano.

O valor do benefício passará a ser definido em lei. Atualmente, o BPC equivale a um salário mínimo.

Aposentadoria rural
A alíquota do contribuinte rural, segurado especial, segundo Marcelo Caetano, será diferenciada. De acordo com o secretário, a ideia é que a contribuição do trabalhador rural seja baixa.

“A alíquota de contribuição do [trabalhador] rural será diferenciada. As condições de pagamento serão diferenciadas também”, disse. “Haverá uma lei regulamentando isso.”

Sem consenso
Não há consenso sobre a reforma da Previdência entre os deputados federais. Enquanto integrantes da base de apoio ao governo acreditam que a reforma é necessária devido ao déficit previdenciário, parlamentares contrários ao texto afirmam que ela retira direitos dos trabalhadores.

Para o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), a população deve ser conscientizada da necessidade da reforma, para garantir o recebimento de aposentadoria no futuro.

“Uma coisa que dá mais legitimidade à reforma é que todos estão incluídos na proposta, com exceção dos militares, que serão tratados em outra matéria em razão de a Constituição dar um tratamento diferenciado a eles”, ressaltou. “Mas políticos, servidores públicos, todos deverão estar no Regime Geral da Previdência: isso faz com que esta proposta de reforma da Previdência seja mais equânime”, completou.

O deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) acredita que o governo acertou em mandar a reforma neste momento para o Congresso, mas ressaltou que os parlamentares vão analisar que partes da proposta irão aprovar. Ele apoia a proposta de aumento da idade mínima de aposentadoria para 65 anos para homens e mulheres e disse que a reforma exigirá sacrifício de todos.

“Eventualmente aqueles que não estão aposentados vão ter que contribuir um pouco mais; aqueles que estão na iminência de se aposentar vão ter que postergar um pouco a aposentadoria; todos nós vamos perder, mas o ganho disso é que no futuro as pessoas vão ter o direito à aposentadoria”, disse.

Direitos retirados
Na avaliação do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), o governo terá dificuldade em aprovar a reforma da Previdência na Câmara, já que a proposta será, na sua visão, fortemente rejeitada pela população brasileira. “Está proposta é um desastre. Exigir que homens e mulheres se aposentem com a mesma idade é rejeitar, negar, a dupla jornada que as mulheres vivem no nosso país”, opinou.

Para ele, é um absurdo exigir aposentadoria com 65 anos em um país em que muitas pessoas começam a trabalhar com baixa idade. “A partir de 15 anos tem muita gente trabalhando no nosso país, e com trabalho insalubre, difícil, duro muitas vezes. Outro absurdo é exigir pelo menos 49 anos de contribuição para garantir a aposentadoria integral”, acrescentou.

Dívida da Previdência
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), por sua vez, acredita que os argumentos que embasam a reforma são falsos: “É mentira essa história do governo de que a seguridade social é deficitária. O ano passado, com toda a crise, com toda a dificuldade, a seguridade social teve um superávit de R$ 22 bilhões, e isto porque foi um ano difícil, de crise, de muito desemprego, mas historicamente a média é de R$ 55 bilhões a 60 bilhões de saldo da seguridade social.”

O deputado Julio Lopes (PP-RJ) apoia a proposta de reforma, mas acredita que ela não será suficiente para resolver o problema da Previdência. “Acho que o problema da Previdência transcende e muito um debate só na Câmara federal, porque os estados e municípios estão com as suas previdências quebradas”, salientou.

A reforma da Previdência será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Se for aprovada a admissibilidade, será criada comissão especial para analisar a matéria.

Com informações da Agência Câmara. Matéria publicada pelo site Consultor Jurídico.

Clique aqui para ler a íntegra da PEC 287/2016.
Clique aqui para ler perguntas e respostas sobre a proposta.

Cinco lições sobre o mundo dos negócios que devemos aprender

Durante os primeiros anos no mundo dos negócios, os empreendedores são obrigados a aprender algumas duras lições. Algumas delas são dolorosas e custam dinheiro, outras acabam afastando-os de seus objetivos. Confira as cinco lições que a empresária e colunista do site Entrepreneur, Katherine Keller, aprendeu durante sua jornada para alertar os novos empreendedores sobre os obstáculos e surpresas que, inevitavelmente, se colocam no caminho de todo empresário.

1. Todo mundo começa do zero

Eu tenho mais oportunidades hoje do que eu tinha há cinco anos porque eu construí um negócio do zero. Eu percorri alguns passos pequenos, mas consistentes, que permitiram que eu construísse minha rede de contatos e ganhasse confiança deles com o tempo. Não espere conseguir tudo da noite para o dia, ou você ficará frustrado.

Muitas vezes eu olhei para outros empreendedores e pensei “Nunca conseguirei ser tão popular, simpático e profissional como eles”. Refletindo sobre isso hoje, eu percebo que a questão não era que eu não poderia ser eles, mas que eu não poderia ser eles naquele momento.

2. Consistência é o segredo

Você deve preservar o compromisso que têm com seus colegas, não importa se eles sejam dois ou dois mil. Quase toda semana, eu me pergunto “Com que frequência?”. Com que frequência eu devo postar nas redes sociais? Com que frequência eu devo escrever no meu blog? Com que frequência eu devo enviar uma newsletter? Minha resposta é sempre a mesma: com a maior frequênca que você puder, desde que forneça conteúdo de qualidade para os seus seguidores. Eu preferiria ver uma pessoa criar um post de blog matador a ver uma pessoa criar cinco posts medíocres.

Se você escreve um post ruim ou faz uma gravação medíocre, e seus seguidores ficam desapontados, eles podem te dar uma segunda ou até mesmo uma terceira chance, mas eles relutarão em colocar a reputação deles em risco para recomendar você e seus serviços.

3. Espere o inesperado

Acontece com todo mundo. No exato momento em que você se compromete a alcançar um objetivo, milhares de problemas e obstáculos aparecem.

Quando comecei, um dos meus maiores problemas era que eu planejava tudo meticulosamente. Eu levava uma eternidade para decidir enfrentar um projeto novo ou um negócio de risco porque eu tinha que planejá-lo por completo, do início ao fim. Mentalmente, eu tinha que repassar todos os problemas que potencialmente eu poderia enfrentar e descobrir como poderia resolver todas essas questões antes mesmo de elas acontecerem. É bom analisar as fraquezas, as oportunidades, os riscos, mas minhas análises me impediam de seguir em frente.

Imagina a minha surpresa quando eu me deparei com uma situação totalmente diferente da qual eu tinha detalhadamente planejado uma semana antes. O fato é que enquanto me sentia um fracasso total, meus colegas e concorrentes seguiam em frente atacando os problemas à medida que eles apareciam.

O que eu estou dizendo é que você deve ter uma coisa em mente: não importa quais sejam as suas expectativas, saiba que alguma coisa vai dar errado. Seja flexível e mantenha o senso de humor. Não é o fim do mundo.

4. Você não consegue agradar todo mundo

Tentar agradar todo mundo vai manter seu negócio na mediocridade. Eu irritei pessoas, feri seus sentimentos, e fui acusada de me importar apenas com dinheiro. Por outro lado, recebi incontáveis e maravilhosos testemunhos de todos os lugares do mundo que me emocionaram. Mantenha-se firme, mesmo que as outras pessoas discordem de suas ações. Não importa o quão difícil isso seja, apenas aceite o fato de que você vai deixar pessoas enfurecidas durante o caminho.

5. Aprenda, adapte-se, mude

Nã há nenhum problema em mudar de direção. A jornada dos negócios não se dá em um caminho claramente pavimentado com placas apontado para qual direção seguir. Novamente, seja flexível e entenda que negócios é um organismo em constante mudança que cresce em um mundo que está em constante mudança. O que funcionou no ano passado pode não funcionar este ano.

Via Brasil Econômico.

Os diferenciais na hora de contratar advogados

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Como o conhecimento técnico, um bom currículo, a organização e condução de processos são requisitos ao advogado que procura crescer. O texto de Pedro Borges no site GEJUR – Gestão Jurídica Empresarial destaca aspectos que podem fazer toda a diferença na hora de conseguir a melhor colocação. Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Uma carreira começa antes da busca por trabalho
As chances de conseguir um trabalho como advogado são determinadas antes mesmo de iniciar a procura. A escolha por uma especialização, por exemplo, terá um impacto significativo sobre as chances. Quem opta por se concentrar em litígios terá muito mais dificuldade para encontrar uma posição num departamento jurídico. É necessário definir e manter o foco.
Há um tempo certo para tudo
Geralmente, espera-se ganhar experiência num escritório de advocacia menor – por um período que pode variar entre cinco e oito anos – antes de iniciar a busca por uma oportunidade em uma grande empresa. Estar qualificado na sua área de atuação, apto a lidar com toda a documentação e os processos que vêm com ele, ser capaz de fornecer orientações estratégicas e acompanhar o trabalho legal de advogados externos mais experientes é o que torna possível o salto na carreira.
Conforme o autor do texto, enquanto o fascínio de ir para o departamento jurídico de uma grande empresa é forte para muitos advogados, a realidade é que alguns deles nunca vão fazer essa transição. Os jurídicos que contratam estão à procura de advogados autossuficientes, que possam trabalhar de forma independente, com pouco apoio e quase nenhuma supervisão. Isso muitas vezes significa que os departamentos jurídicos podem não ser bons campos de treinamento.
Cartas de recomendação
Quaisquer que sejam as circunstâncias em que estiver deixando um empregador atual, sair de cabeça erguida e com uma boa impressão do antigo chefe pode fazer muita diferença. Uma carta formal de recomendação de um parceiro, direta ou indiretamente ligado à sua antiga hierarquia conta muito. As recomendações não necessariamente eliminam a necessidade de verificar cada referência, mas ajudam a reforçar seus pontos fortes.
História consistente e coerente
Quanto maior a vivência profissional, maiores os diferenciais que um profissional pode obter. Cada passagem, mesmo as menos ilustres, podem deixar lições que serão aproveitadas em atividades que a princípio não teriam ligação alguma. Aprofundar naquilo que se é mais forte e se esforçar para ser essencial sempre vai ajudar a garantir a estabilidade no emprego. Quem foi demitido deve dizer a verdade, pois se houver a menor suspeita por parte do examinador, as chances de contratação serão nulas.
Flexibilidade
Os departamentos jurídicos corporativos procuram generalistas ou advogados que são capazes de detectar problemas e lidar com questões em uma ampla variedade de áreas. Além disso, há uma série de outras habilidades em que é preciso ser competitivo e bem-sucedido para obter uma posição num departamento jurídico. Primeiro, como advogado in-house, é preciso ter boa percepção para os negócios. A capacidade de compreender os objetivos de negócios e prestar consultoria jurídica aos não-advogados é crucial para o sucesso. É preciso trabalhar e dialogar com uma grande variedade de pessoas e ser capaz de fornecer conselhos práticos. Para ser um solucionador de problemas eficaz, o advogado não só deve estar familiarizado com o negócio, com a estrutura ou a indústria de sua empresa, mas também com sua cultura e suas normas de gestão de risco.

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