Tempo é dinheiro? Veja o que pesquisadores descobriram sobre esta lógica

Quantas vezes ouvimos ou repetimos a frase “tempo é dinheiro”, de Benjamin Franklin? Cientistas de Stanford e da Universidade da Califórnia descobriram que saber quanto vale cada minuto do seu trabalho aumenta o nível de estresse e impede que se desfrute a vida.

O estudo envolveu 104 profissionais que foram convidados a trabalhar por duas horas para uma empresa fictícia em troca de 57,5 dólares. Os participantes foram divididos em dois grupos: para o primeiro, os pesquisadores pediram que calculassem o valor de cada minuto trabalhado de acordo com a remuneração combinada para o período; para o segundo, não.

Os autores observaram que as pessoas que sabiam exatamente o valor de cada minuto de trabalho apresentaram níveis de cortisol – hormônio liberado no organismo em maior quantidade em situações de estresse – 25% maiores. A medição foi feita antes e depois do período de trabalho.

Além de mais estressados, aqueles que sabiam o valor do minuto também não conseguiram aproveitar as duas pausas feitas durante o experimento, quando estavam liberados para ouvir música e olhar obras de arte.

Na visão dos pesquisadores, ao calcular o valor econômico do tempo e estabelecer relações rígidas entre tempo e dinheiro, as pessoas ficam impacientes e deixam de aproveitar a vida.